23 de janeiro de 2012

Doce pecado!

Segura-me na mão, sedução escondida do desejo!
Rosas oferecidas, de espinhos sangrados
Flutuo ao sabor das tuas palavras, anseios, pensamentos...
Ah! Sorte prometida na loucura da eternidade!
Incesto de união imortal, aquela que me aperta a alma...
Um encontro prometido pelo teu olhar
Portal de um mundo utópico, de uma só cor
Negro, como a noite que nos envolve nos braços
Desse desejo (in)finito de te tocar, levemente...
Choram as vozes da (in)consciência, da razão ou da loucura...
Alternam-se os pedidos aos deuses, desse mágico
Murmurar silencioso de toques incompreensíveis ao comuns mortais...
Shssss...
Sopra o vento ao meu coração, a tua canção esquecida...
Perdida no tempo da inocência, aquela que se perdeu na morte
Onde as vozes da noite suspiram pecado...
Perdida nas sombras do teu sonho!
Doce veneno que me percorre as veias!
Dá-me a mão, aquela que não mais largarei no tempo
Esse que nos embala os dias, de trocadilhos insanos
Palavras coladas ao céu da boca, onde nascem as paixões
De sonetos encantados pelo amor... translúcido nesse olhar teu
Mistura de inocência e fogosidade de menino
Esse misto de homem que encanta e atrai, numa armadilha enredada
Nas malhas obscuras do sonho perdido!
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