22 de dezembro de 2011

Feliz e Santo Natal para todos!

E um Novo Ano 2012 cheio de alegria, saúde, paz e harmonia!

11 de dezembro de 2011

Floreados do teu(meu) amar...

 Corpo vil, anal conjugado do verbo amar…
Abraços pendurados nas palavras vadias, amantes em êxtase
Furores ardentes perdidos entre gemidos e gestos
Provocantes, enrolados, aninhados na fogueira da mente
Escondida de mim (ti) na sombra virgem dos
Amantes cúmplices em silêncio, como leves beijos…
Pousados em meus lábios, onde tocas levemente com as palavras feridas
Inocentes armas de arcanjo, num beijo mortal transformado…
Bailado ancestral do devir dos caminhos cruzados
Na esfera empírica de uma dimensão platónica do ser
Onde combatemos olhares e trocamos gestos na magia celestial
Rasgas as vestes desses muros altos, embrulhados em cetim vermelho
Ventre meu, que te recebe e acolhe, entre (a)braços apertado…
Buscas-me nos teus vazios, na dança imaginária da saudade
Onde sentes uma faúlha do fogo incandescente
Que me(te) veste as profundezas da alma
Aconchego-te o rosto entre estas mãos de palavras desenhadas
Pelo ar que respiro em ti, nesse perfume embriagado por cada poro teu
Como pétalas douradas, penetrado nos meus recantos mais longínquos
Onde habitam(s) apenas, e só… recortes (in)certos
De um sonho de mulher encerrada nesta pele que respira ousadia
Provocação insana descoberta pelos lençóis da luxúria
Escrevo-te na palma das mãos com a ponta dos meus dedos
Onde deslizo na penumbra da noite…
Confesso! Palavras insuficientes para descrever os gritos dos gemidos
Que percorrem a noite aveludada dos sonhos
Nesse visceral deleite enrolado no enlace das almas
E bebo desse veneno cristalino, adocicado pelas vestes do desejo
Poesia acesa na ponta dos dedos
Estes que te cobrem de poemas, na madrugada
Onde se perdem em arrepios, na timidez dos dias
Envergonhados pelo rubor da paixão
Corpos esculpidos e talhados pelo formão do tempo
Como o vento subindo as janelas e contornando as pinturas já gastas
Pela erosão do temporal lânguido de um dedilhar
Rendilhado, lambido pelo rubor encantado dos corpos nus
Esgrimindo a latência do despontar desejo de me perder em ti!
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